Este post nasce de uma satisfação
profunda. Acabo de assistir o Globo Repórter que apresentou o mundo das curas
espirituais. Digo que minha satisfação é profunda pelo simples fato de ter
visto médicos reverenciando a espiritualidade e a fé como recursos incomparáveis
de cura.
Traduzindo meu sentimento: ATÉ QUE
ENFIM!!!
Uma das chamadas do programa: “É
cada vez mais evidente que a espiritualidade pode ser a chave para o controle
da própria saúde. Médicos e pacientes aprendendo juntos que a cura depende de
uma boa dose de entrega.”
Já vi, li e ouvi muito sobre curas
espirituais, inclusive conteúdos muito mais profundos. Mas hoje, especialmente
hoje, ouvir as seguintes colocações dos médicos foi música para os meus ouvidos:
"A gente não pode crer que o poder do homem, o nosso poder, é soberano. Seria uma falta total de coerência. Principalmente com as informações que a gente tem nos dias atuais", revelou o oncologista João Carlos Campos.
“Quando eu falo espiritualidade, eu defino como a busca do sentido da vida, independe de religião. Religião é uma coisa individual, e não pode ser abordada numa pesquisa científica”, afirmou o cardiologista Roque Savioli, que é coordenador da pesquisa do INCOR/SP.
"Então, a espiritualidade sai do subjetivo, ela sai de alguma aura muito pessoal, pra uma coisa que nós podemos determinar com números e validar através de procedimentos científicos", disse doutor Ricardo Monezi.
Observe: Há uma equipe médica do
INCOR – Instituto do Coração de São Paulo, pesquisando as curas espirituais. Eles
presenciaram TANTOS CASOS REAIS DE CURAS E MELHORAS INEXPLICÁVEIS que decidiram
provar o poder da espiritualidade para explicá-las. Não é o máximo?
Tá! Ainda que você não ache o
máximo, concorde comigo que é um MEGA AVANÇO, por favoooor!!!
Analise esse trecho do livro “Drogas: da dependência à liberdade consciente”:
Está convencionado que “se for espiritual” não poderá ser científico porque o científico afasta o caráter sobrenatural, ou seja, o que está além do natural. São incompatíveis porque o natural é passível de comprovação, mas o sobrenatural não e a ciência existe para provar e comprovar. Foi exatamente a partir dessa incompatibilidade que se formou o maior campo fértil para quem se serve da ignorância humana sobre sua existência espiritual. O planeta Terra é apenas um estágio na escala evolucionária; não é o fim.
Agora esse:
Ora, porque a ciência afastou da compreensão humana a existência do espírito? Seria apenas para provar que os aspectos religiosos estavam errados? A humanidade aprendeu a negar enfaticamente “o espiritual” apenas e tão somente por causa de uma “implicância” da ciência contra as religiões?
E esse:
A inteligência humana alcançou um desenvolvimento tecnológico nunca visto, mas não foi capaz de conduzir o ser humano ao conhecimento sobre si próprio. As pessoas não sabem de si e são permanentemente induzidas a negar a presença espiritual que habita o próprio corpo.
Escrever isso é uma ousadia, uma
petulância, é pedir para receber doses cavalares de hostilidade. Mas ao
escrever, brota um sentimento tão mágico de esperança de que sirva a alguém, que
é impossível permanecer omissa. Sinto uma espécie de obrigação em compartilhar
e compartilho!
Outra coisa que MUITO me agradou no
programa: não focaram uma religião específica. Falaram sobre várias e sempre se
referindo à espiritualidade. ISSO PROVA, caros leitores, que a espiritualidade
está presente em todas as religiões e em tudo na vida! E é a essa
espiritualidade (total, geral e irrestrita) que me refiro nos livros que escrevo,
ok? Não estou vinculada a nenhuma religião e não escrevo tendenciosamente. Apenas
e tão somente escrevo o resultado das minhas impressões a partir das
informações às quais tenho acesso, quer seja através de leituras, palestras,
conversas ou conclusões pessoais.
Sou formada em Direito e trabalho
com processos, com provas. Essa formação e a minha rotina me fazem racional o
suficiente para eliminar o caráter “alienante” das falsas propostas
espirituais. Se escolhi para a minha vida a aproximação e o trabalho com a
espiritualidade é porque avancei muito na compreensão do SENSO DE ETERNIDADE que
a todos deveria envolver. A negação dos aspectos espirituais fez parte da minha
vida até os 25 anos e isso me permite compreender com clareza o que se passa
com quem ainda nega. Embora um atraso no processo de melhora pessoal, é o exercício
do livre-arbítrio. Falo por mim, por experiência própria.
Sei bem o que é negar o espiritual
e ter uma vida tensa, estressante, carregada de ranço, de atitudes padrões que adoecem.
Sei bem o que é “ter que fazer o que todo mundo faz” (o que está estabelecido
como regra pelo inconsciente coletivo) por não ter opções de escolha (ou não ter
capacidade de enxergá-las). Mas orgulhosamente digo que sei o que é dar um
basta em tudo isso e viver a vida a partir das próprias verdades,
ainda que isso desagrade uma parcela enorme de pessoas que, espero, um dia
compreendam.
Quando digo SENSO DE ETERNIDADE,
quero dizer exatamente isso: eternidade... você tem noção de que é um ser
eterno? Preste bem atenção, porque eterno é “eterno meeeesmo”! Quando você morrer,
seu corpo virará terra (como qualquer outra coisa que se decompõe) e o que anima
esse corpo, que é a sua alma, o seu espírito, irá para onde? E mais...
permanecerá fazendo o que? Por quanto tempo?
Esse questionamento foi o meu ponto
de partida para a aproximação com as causas espirituais. Não vivo em função
disso. Muito pelo contrário! Trabalhando, cuidando de uma criança (que já tá
moça), pagando contas, administrando agendas, escrevendo livros, blogs e etc, não
dá pra ficar emitindo mantra o dia inteiro. Mas a permanente compreensão de que
a espiritualidade está em tudo é inegável para mim.
Quando “minha ficha caiu” para o
fato de que a vida continua depois daqui, naturalmente me questionei sobre o que
eu ficaria fazendo “na eternidade”. Ainda que seja o paraíso, pensei: “Puta
chatice!”. Vá para um SPA 5 estrelas e fique lá uma semana. Delicia! 1 mês... 1
ano... 10 anos... “Viu, vai longe isso aqui? Vai... terá a duração da
eternidade!” Afff... De pronto compreendi que não é assim que funciona. Pouco
provável e muito cômodo.
Cada um vive de uma maneira. Uns no
maior esforço, ralando, outros na maior farra, folgando, uns de forma
solidária, outros “filhadaputamente”, nem vou falar de barbáries, crimes e
atrocidades. E no fim é céu ou inferno com um estágio no purgatório? Para mim não
deu. Essa proposta ficou vaga demais. Além do que, já reuni as PROVAS E
CONTRAPROVAS que precisava para ter a pessoal certeza de que a vida não acaba
aqui e de que essa outra possibilidade, a teoria “de fim”, é furadíssima. Aliás, fiquei muito feliz
compreendendo as reencarnações (o pouco que sei). Encontrei muitas respostas e
senti uma paz nunca antes experimentada.
Embora tenha essa compreensão como
a minha verdade, aprendi a respeitar todas as outras compreensões e crenças. Até
porque, tudo o que se imagina existir, de fato deve existir. Cada um na sua,
com seus plantios e colheitas e tendo Deus e a Mãe Natureza na condução dos
dias de cada um dos seus filhos.
Para hoje, durmo com a satisfação
profunda do início do texto reforçada pelo alívio de poder compartilhar um
pouco das minhas verdades. Que esta “operação meu diário” lhe possa ser útil.
Fiquei emocionada com tudo que foi falado,energia que está presente em todo o nosso ser...beijos Juliana.
ResponderExcluirRita
Um avanço sem precedentes, Dona Rita! Muito obrigada por acompanhar o blog!
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