sábado, 15 de setembro de 2012

CURAS ESPIRITUAIS E SENSO DE ETERNIDADE

 
Este post nasce de uma satisfação profunda. Acabo de assistir o Globo Repórter que apresentou o mundo das curas espirituais. Digo que minha satisfação é profunda pelo simples fato de ter visto médicos reverenciando a espiritualidade e a fé como recursos incomparáveis de cura.
 
Traduzindo meu sentimento: ATÉ QUE ENFIM!!!
 
Uma das chamadas do programa: “É cada vez mais evidente que a espiritualidade pode ser a chave para o controle da própria saúde. Médicos e pacientes aprendendo juntos que a cura depende de uma boa dose de entrega.”
 
Já vi, li e ouvi muito sobre curas espirituais, inclusive conteúdos muito mais profundos. Mas hoje, especialmente hoje, ouvir as seguintes colocações dos médicos foi música para os meus ouvidos:
 
"A gente não pode crer que o poder do homem, o nosso poder, é soberano. Seria uma falta total de coerência. Principalmente com as informações que a gente tem nos dias atuais", revelou o oncologista João Carlos Campos.
 
“Quando eu falo espiritualidade, eu defino como a busca do sentido da vida, independe de religião. Religião é uma coisa individual, e não pode ser abordada numa pesquisa científica”, afirmou o cardiologista Roque Savioli, que é coordenador da pesquisa do INCOR/SP.
 
"Então, a espiritualidade sai do subjetivo, ela sai de alguma aura muito pessoal, pra uma coisa que nós podemos determinar com números e validar através de procedimentos científicos", disse doutor Ricardo Monezi.
 
Observe: Há uma equipe médica do INCOR – Instituto do Coração de São Paulo, pesquisando as curas espirituais. Eles presenciaram TANTOS CASOS REAIS DE CURAS E MELHORAS INEXPLICÁVEIS que decidiram provar o poder da espiritualidade para explicá-las. Não é o máximo?
 
Tá! Ainda que você não ache o máximo, concorde comigo que é um MEGA AVANÇO, por favoooor!!!
 
 
Está convencionado que “se for espiritual” não poderá ser científico porque o científico afasta o caráter sobrenatural, ou seja, o que está além do natural. São incompatíveis porque o natural é passível de comprovação, mas o sobrenatural não e a ciência existe para provar e comprovar. Foi exatamente a partir dessa incompatibilidade que se formou o maior campo fértil para quem se serve da ignorância humana sobre sua existência espiritual. O planeta Terra é apenas um estágio na escala evolucionária; não é o fim.
 
Agora esse: 
 
Ora, porque a ciência afastou da compreensão humana a existência do espírito? Seria apenas para provar que os aspectos religiosos estavam errados? A humanidade aprendeu a negar enfaticamente “o espiritual” apenas e tão somente por causa de uma “implicância” da ciência contra as religiões?
 
E esse:
 
A inteligência humana alcançou um desenvolvimento tecnológico nunca visto, mas não foi capaz de conduzir o ser humano ao conhecimento sobre si próprio. As pessoas não sabem de si e são permanentemente induzidas a negar a presença espiritual que habita o próprio corpo.
 
Escrever isso é uma ousadia, uma petulância, é pedir para receber doses cavalares de hostilidade. Mas ao escrever, brota um sentimento tão mágico de esperança de que sirva a alguém, que é impossível permanecer omissa. Sinto uma espécie de obrigação em compartilhar e compartilho!
 
Outra coisa que MUITO me agradou no programa: não focaram uma religião específica. Falaram sobre várias e sempre se referindo à espiritualidade. ISSO PROVA, caros leitores, que a espiritualidade está presente em todas as religiões e em tudo na vida! E é a essa espiritualidade (total, geral e irrestrita) que me refiro nos livros que escrevo, ok? Não estou vinculada a nenhuma religião e não escrevo tendenciosamente. Apenas e tão somente escrevo o resultado das minhas impressões a partir das informações às quais tenho acesso, quer seja através de leituras, palestras, conversas ou conclusões pessoais.
 
Sou formada em Direito e trabalho com processos, com provas. Essa formação e a minha rotina me fazem racional o suficiente para eliminar o caráter “alienante” das falsas propostas espirituais. Se escolhi para a minha vida a aproximação e o trabalho com a espiritualidade é porque avancei muito na compreensão do SENSO DE ETERNIDADE que a todos deveria envolver. A negação dos aspectos espirituais fez parte da minha vida até os 25 anos e isso me permite compreender com clareza o que se passa com quem ainda nega. Embora um atraso no processo de melhora pessoal, é o exercício do livre-arbítrio. Falo por mim, por experiência própria.
 
Sei bem o que é negar o espiritual e ter uma vida tensa, estressante, carregada de ranço, de atitudes padrões que adoecem. Sei bem o que é “ter que fazer o que todo mundo faz” (o que está estabelecido como regra pelo inconsciente coletivo) por não ter opções de escolha (ou não ter capacidade de enxergá-las). Mas orgulhosamente digo que sei o que é dar um basta em tudo isso e viver a vida a partir das próprias verdades, ainda que isso desagrade uma parcela enorme de pessoas que, espero, um dia compreendam.
 
Quando digo SENSO DE ETERNIDADE, quero dizer exatamente isso: eternidade... você tem noção de que é um ser eterno? Preste bem atenção, porque eterno é “eterno meeeesmo”! Quando você morrer, seu corpo virará terra (como qualquer outra coisa que se decompõe) e o que anima esse corpo, que é a sua alma, o seu espírito, irá para onde? E mais... permanecerá fazendo o que? Por quanto tempo?
 
Esse questionamento foi o meu ponto de partida para a aproximação com as causas espirituais. Não vivo em função disso. Muito pelo contrário! Trabalhando, cuidando de uma criança (que já tá moça), pagando contas, administrando agendas, escrevendo livros, blogs e etc, não dá pra ficar emitindo mantra o dia inteiro. Mas a permanente compreensão de que a espiritualidade está em tudo é inegável para mim.
 
Quando “minha ficha caiu” para o fato de que a vida continua depois daqui, naturalmente me questionei sobre o que eu ficaria fazendo “na eternidade”. Ainda que seja o paraíso, pensei: “Puta chatice!”. Vá para um SPA 5 estrelas e fique lá uma semana. Delicia! 1 mês... 1 ano... 10 anos... “Viu, vai longe isso aqui? Vai... terá a duração da eternidade!” Afff... De pronto compreendi que não é assim que funciona. Pouco provável e muito cômodo.
 
Cada um vive de uma maneira. Uns no maior esforço, ralando, outros na maior farra, folgando, uns de forma solidária, outros “filhadaputamente”, nem vou falar de barbáries, crimes e atrocidades. E no fim é céu ou inferno com um estágio no purgatório? Para mim não deu. Essa proposta ficou vaga demais. Além do que, já reuni as PROVAS E CONTRAPROVAS que precisava para ter a pessoal certeza de que a vida não acaba aqui e de que essa outra possibilidade, a teoria “de fim”, é furadíssima. Aliás, fiquei muito feliz compreendendo as reencarnações (o pouco que sei). Encontrei muitas respostas e senti uma paz nunca antes experimentada.
 
Embora tenha essa compreensão como a minha verdade, aprendi a respeitar todas as outras compreensões e crenças. Até porque, tudo o que se imagina existir, de fato deve existir. Cada um na sua, com seus plantios e colheitas e tendo Deus e a Mãe Natureza na condução dos dias de cada um dos seus filhos.
 
Para hoje, durmo com a satisfação profunda do início do texto reforçada pelo alívio de poder compartilhar um pouco das minhas verdades. Que esta “operação meu diário” lhe possa ser útil.
 
 
 

2 comentários:

rita de cassiamarinho bastos disse...

Fiquei emocionada com tudo que foi falado,energia que está presente em todo o nosso ser...beijos Juliana.

Rita

Juliana Costa de Souza disse...

Um avanço sem precedentes, Dona Rita! Muito obrigada por acompanhar o blog!

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