Acabo de ler uma matéria veiculada
no último dia 07 de setembro pela mídia local. Não a encontrei no Google e
acabei fazendo outras pesquisas. A informação, em regra, é a mesma: adolescente
e estimulante sexual. O que me impressionou foram as datas: 2010, 2009, 2002,
1998!!!
Para mim, não fazia tanto tempo
assim que o Viagra (Citrato de Sildefanil 50mg) estava no mercado... Enfim, descobri
que o famoso comprimido azul é um adolescente de 14 anos, assim como os
adolescentes que fazem uso da sua composição química de forma indiscriminada. Aliás,
desde seu lançamento oficial (março de 1998 nos EUA e julho do mesmo ano no Brasil)
há registros de americanos adolescentes fazendo uso indevido do medicamento.
Então, senhoras e senhores, o uso
de Viagra por adolescentes não é nenhuma novidade, o que lamento profundamente.
Deixando de lado a questão do
tempo, as estatísticas, a irregularidade na comercialização, a falta de
fiscalização e todos os demais “pormenores”, fico com a COMPLETA FALTA DE
CONSCIÊNCIA que assombrosamente assola esse povo. Não é caretice, puritanismo
ou “malisse aguda” da minha parte (pelo menos acredito que não seja). O fato é que
Viagra é REMÉDIO PARA DISFUNÇÃO ERÉTIL! Simples assim!
Se o caboclo não sofre de disfunção
erétil, NÃO PRECISA tomar o medicamento, ora bolas!
O adolescente está no vigor da sua forma
e saúde. Se há um período em que as relações sexuais devem ser memoráveis é na
descoberta e na manutenção do seu ritmo. Se entupir de Viagra nessa fase é
assinar atestado de burrice! Além do que, corre um enorme risco de ter que enfrentar
uma doença chamada PRIAPISMO (quando o pênis permanece ereto por mais de três
horas e, em decorrência disso, o sangue coagula). Lindo! Ao invés de dar um
show de performance e causar inveja no mais viril dos mortais, o cidadão acaba
tendo que passar por cirurgia, e, de brinde, recebe uma impotência sexual que estimulante
nenhum dará jeito. A solução passa a ser prótese peniana, ou seja, a eterna
ereção artificial.
Você, querido adolescente que veio aqui
xeretar, quer um bisturi cortando seu amado pênis? Quer pontos e curativos na
sua área mais preciosa? Quer um membro com ereção artificial para o resto da
vida? Nãããão? Então faça a gentileza para você mesmo de se poupar. Seja
inteligente o suficiente para não se valer de remédio para fugas. Ou você acredita
que isso NUNCA lhe acontecerá? Veja as estatísticas! Leia os relatos de quem se
lascou e compare com a sua postura! Eles tinham certeza que ia dar certo. O Google
e seus dedinhos velozes farão uma parceria perfeita nessa pesquisa. Termina de
ler aqui e vai lá!
E mais, saiba que a dona da sua ereção
é a mulher e se você usar Viagra ESTRAGARÁ TUDO. Ela precisa provocar a sua
ereção para que seu pênis tome o formato do canal da vagina dela. Só assim a
relação será prazerosa para ela e você nunca será esquecido. É uma questão de
energia. Sabe a tal química? Além de outras coisas, é isso! Funciona assim:
ainda que esteja inseguro, para a mulher que gosta realmente de você, pouco
importa! Ela saberá conduzir a relação a partir do sentimento. Existe algo fantástico
na relação em que os dois estão sóbrios e se gostam de verdade! Droga nenhuma
será capaz de sequer se aproximar. Dê uma olhadinha nos outros textos deste
blog sobre sexualidade!
Por falar em droga...
Os porres se tornaram uma regra. Adolescente
nenhum pega balada sem chapar (viu mãe?). Bebida ficou banal e o diferente é alucinar:
maconha, cocaína, êxtase, lança, LSD e MUITAS outras opções. Cada uma com a sua
peculiaridade, com o seu atrativo, com a sua ilusória vantagem. Umas deixam
cheiro, outras são mais sutis, mas todas, SEM EXCEÇÃO, deixam vestígios. Mãe atenta
não perde o filho para o vício, a menos que ele traga registrado em seu
espírito essa superação.
A batalha é dos dois, não é um
problema dele e muito menos culpa dela, da mãe. Há responsabilidades por ações
e omissões, o que trataremos em breve, mas neste momento, o que importa, é a
atenção, a informação, a vigilância.
Se seu filho é pré-adolescente,
ligue suas antenas! Ele tem um encontro marcado com a droga. Talvez por
interesse pessoal ou porque algum amigo usa, ou por rebeldia, ou para provar que
é macho... Não seria sensato tentar relacionar todas as prováveis causas porque
elas são inúmeras. Fazê-lo forte e seguro para que saia ileso é sua função,
mãe. Crie as condições.
No caso específico do Viagra, a
dependência nem é química, é psíquica. O usuário deixa de acreditar que sem o
remédio será capaz de uma ereção. Ou teme não alcançar o mesmo desempenho. O que
num primeiro momento o fez sentir-se o máximo, nas próximas circunstâncias da
vida o fará sentir-se um lixo se falhar. A saída é nunca mais deixar de
consumir o estimulante sexual.
O medo do fracasso o faz ignorar completamente
os riscos para a sua saúde. Seu conceito de felicidade passa a se sustentar na
impressão que causou na mulherada que provou da sua virilidade, ainda que artificial.
Um completo engano, pois sem que a mulher provoque a ereção e conduza a relação
sexual, o verdadeiro orgasmo se afasta bruscamente. O corpo dela se nega e abre
espaço para dores e desconfortos. Se numa relação de duração normal isso já pode
acontecer, numa relação regada a Viagra o trauma pode ser eterno!
Esse texto tem caráter preventivo. Falei
às senhoras e senhores, aos adolescentes, às mães. Falo aos que quiserem ouvir,
ler, saber.
Escrevi “Drogas: da dependência à
liberdade consciente” certa de que a informação ali contida salva vidas. Salva mesmo!
Já tive confirmações preciosas em menos de 1 mês desde o seu lançamento. Ele está à
disposição e eu não ganho nada com isso. Cedi todos os direitos autorais. Mas
se não me gera lucro, porque faço? Para que minha filha e sua geração tenham
uma chance... Menos dor, mais liberdade e felicidade sustentadas numa preciosa consciência.
Sigo escrevendo...
Matérias que li antes de compor
este texto:
Viagra é vendido e usado livremente por jovens e adolescentes de Campo
Grande
Cresce consumo de Viagra entre menores argentinos, diz pesquisa
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