sábado, 24 de novembro de 2012

UM ANO DE PROJETO PHILAE

 
 
O mês de novembro celebra o aniversário do Blog Projeto Philae. Há um ano ele foi criado cheio de boas expectativas e uma bela dose de incertezas. Adoravelmente as boas expectativas foram correspondidas e as incertezas superadas.
 
O conteúdo trabalhado até agora direciona o que virá. Tudo o que fizemos (não faço nada sozinha) rendeu MUITOS BONS FRUTOS. Não importando a maneira, sempre acabo recebendo algum tipo de retorno sobre o que escrevi ou falei e isso é muito importante porque me permite mensurar os resultados.
 
Já posso sentir uma considerável mudança. Silenciosa, mas considerável! Ela provém do alívio de algumas mulheres e da consciência alcançada por outras. Há muito trabalho pela frente. Muitas mulheres se somam a este propósito e isso fortalece e resgata o que há tempos se apresentava como irremediável. Remediar o irremediável é incrível! Ver os olhos das pessoas quando se deparam com o tipo de informação que tenho trabalhado traz uma satisfação profunda. Isso acontece porque digo o óbvio, mas que estava esquecido. É um relembrar! É como um acontecimento de infância revivido em detalhes a partir de alguém que te faz lembrar, porque para você nem mais existia.
 
Este Projeto me aproximou de muita gente, dos seus sentimentos, pelos quais guardo um profundo respeito.
 
Nos últimos meses tive a grata oportunidade de aparecer na mídia. Foram entrevistas para jornais e TV. Também pude falar em 3 palestras, para um público estimado em 400 pessoas, no total. Ainda que não consiga saber o alcance da mídia, avalio de maneira muito positiva todas essas atuações.
 
Mas os números que mais me encantam são as estatísticas deste blog. Seus bastidores reservam sorrisos inesperados. Os acessos se aproximam dos 10 mil cliques. Pessoas de vários países já passaram por aqui. Vejo a informação se espargindo e nada paga esta íntima satisfação. Sei que o mundo virtual não tem fronteiras e que os acessos poderiam ser infinitamente maiores, mas a considerar o tipo de informação que aqui se discute e a resistência que envolve tudo isso, prefiro imaginar uma plateia de 10 mil pessoas ouvindo o que um dia eu ouvi e me fez voltar para um ponto do qual jamais deveria ter me afastado.
 
Cada acesso me faz suspirar porque fico imaginando quem pode ter lido; que tipo de problema, dúvida ou insegurança essa pessoa carrega; no que a informação pode ter ajudado. Ainda que contrarie (ou enfureça, como já aconteceu), de alguma maneira a pessoa se viu.
 
Então, peço com todas as minhas forças que assim seja. Que o que tiver que ser, seja!
 
E com a vela de 1 ANO que sopro agora, vai meu pedido:
 
Que o Blog Projeto Philae avance na exata medida das necessidades que se apresentarem. Que cada clique desperte ao menos um átimo de consciência. Que cada mulher que por aqui passar se nutra e fortaleça, pois a sabedoria ancestral presente nas entrelinhas destes textos também está nela.
 
Ao Projeto Philae, muitos anos de vida!!!



Imagem: Gettyimages

sábado, 15 de setembro de 2012

CURAS ESPIRITUAIS E SENSO DE ETERNIDADE

 
Este post nasce de uma satisfação profunda. Acabo de assistir o Globo Repórter que apresentou o mundo das curas espirituais. Digo que minha satisfação é profunda pelo simples fato de ter visto médicos reverenciando a espiritualidade e a fé como recursos incomparáveis de cura.
 
Traduzindo meu sentimento: ATÉ QUE ENFIM!!!
 
Uma das chamadas do programa: “É cada vez mais evidente que a espiritualidade pode ser a chave para o controle da própria saúde. Médicos e pacientes aprendendo juntos que a cura depende de uma boa dose de entrega.”
 
Já vi, li e ouvi muito sobre curas espirituais, inclusive conteúdos muito mais profundos. Mas hoje, especialmente hoje, ouvir as seguintes colocações dos médicos foi música para os meus ouvidos:
 
"A gente não pode crer que o poder do homem, o nosso poder, é soberano. Seria uma falta total de coerência. Principalmente com as informações que a gente tem nos dias atuais", revelou o oncologista João Carlos Campos.
 
“Quando eu falo espiritualidade, eu defino como a busca do sentido da vida, independe de religião. Religião é uma coisa individual, e não pode ser abordada numa pesquisa científica”, afirmou o cardiologista Roque Savioli, que é coordenador da pesquisa do INCOR/SP.
 
"Então, a espiritualidade sai do subjetivo, ela sai de alguma aura muito pessoal, pra uma coisa que nós podemos determinar com números e validar através de procedimentos científicos", disse doutor Ricardo Monezi.
 
Observe: Há uma equipe médica do INCOR – Instituto do Coração de São Paulo, pesquisando as curas espirituais. Eles presenciaram TANTOS CASOS REAIS DE CURAS E MELHORAS INEXPLICÁVEIS que decidiram provar o poder da espiritualidade para explicá-las. Não é o máximo?
 
Tá! Ainda que você não ache o máximo, concorde comigo que é um MEGA AVANÇO, por favoooor!!!
 
 
Está convencionado que “se for espiritual” não poderá ser científico porque o científico afasta o caráter sobrenatural, ou seja, o que está além do natural. São incompatíveis porque o natural é passível de comprovação, mas o sobrenatural não e a ciência existe para provar e comprovar. Foi exatamente a partir dessa incompatibilidade que se formou o maior campo fértil para quem se serve da ignorância humana sobre sua existência espiritual. O planeta Terra é apenas um estágio na escala evolucionária; não é o fim.
 
Agora esse: 
 
Ora, porque a ciência afastou da compreensão humana a existência do espírito? Seria apenas para provar que os aspectos religiosos estavam errados? A humanidade aprendeu a negar enfaticamente “o espiritual” apenas e tão somente por causa de uma “implicância” da ciência contra as religiões?
 
E esse:
 
A inteligência humana alcançou um desenvolvimento tecnológico nunca visto, mas não foi capaz de conduzir o ser humano ao conhecimento sobre si próprio. As pessoas não sabem de si e são permanentemente induzidas a negar a presença espiritual que habita o próprio corpo.
 
Escrever isso é uma ousadia, uma petulância, é pedir para receber doses cavalares de hostilidade. Mas ao escrever, brota um sentimento tão mágico de esperança de que sirva a alguém, que é impossível permanecer omissa. Sinto uma espécie de obrigação em compartilhar e compartilho!
 
Outra coisa que MUITO me agradou no programa: não focaram uma religião específica. Falaram sobre várias e sempre se referindo à espiritualidade. ISSO PROVA, caros leitores, que a espiritualidade está presente em todas as religiões e em tudo na vida! E é a essa espiritualidade (total, geral e irrestrita) que me refiro nos livros que escrevo, ok? Não estou vinculada a nenhuma religião e não escrevo tendenciosamente. Apenas e tão somente escrevo o resultado das minhas impressões a partir das informações às quais tenho acesso, quer seja através de leituras, palestras, conversas ou conclusões pessoais.
 
Sou formada em Direito e trabalho com processos, com provas. Essa formação e a minha rotina me fazem racional o suficiente para eliminar o caráter “alienante” das falsas propostas espirituais. Se escolhi para a minha vida a aproximação e o trabalho com a espiritualidade é porque avancei muito na compreensão do SENSO DE ETERNIDADE que a todos deveria envolver. A negação dos aspectos espirituais fez parte da minha vida até os 25 anos e isso me permite compreender com clareza o que se passa com quem ainda nega. Embora um atraso no processo de melhora pessoal, é o exercício do livre-arbítrio. Falo por mim, por experiência própria.
 
Sei bem o que é negar o espiritual e ter uma vida tensa, estressante, carregada de ranço, de atitudes padrões que adoecem. Sei bem o que é “ter que fazer o que todo mundo faz” (o que está estabelecido como regra pelo inconsciente coletivo) por não ter opções de escolha (ou não ter capacidade de enxergá-las). Mas orgulhosamente digo que sei o que é dar um basta em tudo isso e viver a vida a partir das próprias verdades, ainda que isso desagrade uma parcela enorme de pessoas que, espero, um dia compreendam.
 
Quando digo SENSO DE ETERNIDADE, quero dizer exatamente isso: eternidade... você tem noção de que é um ser eterno? Preste bem atenção, porque eterno é “eterno meeeesmo”! Quando você morrer, seu corpo virará terra (como qualquer outra coisa que se decompõe) e o que anima esse corpo, que é a sua alma, o seu espírito, irá para onde? E mais... permanecerá fazendo o que? Por quanto tempo?
 
Esse questionamento foi o meu ponto de partida para a aproximação com as causas espirituais. Não vivo em função disso. Muito pelo contrário! Trabalhando, cuidando de uma criança (que já tá moça), pagando contas, administrando agendas, escrevendo livros, blogs e etc, não dá pra ficar emitindo mantra o dia inteiro. Mas a permanente compreensão de que a espiritualidade está em tudo é inegável para mim.
 
Quando “minha ficha caiu” para o fato de que a vida continua depois daqui, naturalmente me questionei sobre o que eu ficaria fazendo “na eternidade”. Ainda que seja o paraíso, pensei: “Puta chatice!”. Vá para um SPA 5 estrelas e fique lá uma semana. Delicia! 1 mês... 1 ano... 10 anos... “Viu, vai longe isso aqui? Vai... terá a duração da eternidade!” Afff... De pronto compreendi que não é assim que funciona. Pouco provável e muito cômodo.
 
Cada um vive de uma maneira. Uns no maior esforço, ralando, outros na maior farra, folgando, uns de forma solidária, outros “filhadaputamente”, nem vou falar de barbáries, crimes e atrocidades. E no fim é céu ou inferno com um estágio no purgatório? Para mim não deu. Essa proposta ficou vaga demais. Além do que, já reuni as PROVAS E CONTRAPROVAS que precisava para ter a pessoal certeza de que a vida não acaba aqui e de que essa outra possibilidade, a teoria “de fim”, é furadíssima. Aliás, fiquei muito feliz compreendendo as reencarnações (o pouco que sei). Encontrei muitas respostas e senti uma paz nunca antes experimentada.
 
Embora tenha essa compreensão como a minha verdade, aprendi a respeitar todas as outras compreensões e crenças. Até porque, tudo o que se imagina existir, de fato deve existir. Cada um na sua, com seus plantios e colheitas e tendo Deus e a Mãe Natureza na condução dos dias de cada um dos seus filhos.
 
Para hoje, durmo com a satisfação profunda do início do texto reforçada pelo alívio de poder compartilhar um pouco das minhas verdades. Que esta “operação meu diário” lhe possa ser útil.
 
 
 

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

VIAGRA PARA ADOLESCENTES

 
Acabo de ler uma matéria veiculada no último dia 07 de setembro pela mídia local. Não a encontrei no Google e acabei fazendo outras pesquisas. A informação, em regra, é a mesma: adolescente e estimulante sexual. O que me impressionou foram as datas: 2010, 2009, 2002, 1998!!!
 
Para mim, não fazia tanto tempo assim que o Viagra (Citrato de Sildefanil 50mg) estava no mercado... Enfim, descobri que o famoso comprimido azul é um adolescente de 14 anos, assim como os adolescentes que fazem uso da sua composição química de forma indiscriminada. Aliás, desde seu lançamento oficial (março de 1998 nos EUA e julho do mesmo ano no Brasil) há registros de americanos adolescentes fazendo uso indevido do medicamento.
 
Então, senhoras e senhores, o uso de Viagra por adolescentes não é nenhuma novidade, o que lamento profundamente.
 
Deixando de lado a questão do tempo, as estatísticas, a irregularidade na comercialização, a falta de fiscalização e todos os demais “pormenores”, fico com a COMPLETA FALTA DE CONSCIÊNCIA que assombrosamente assola esse povo. Não é caretice, puritanismo ou “malisse aguda” da minha parte (pelo menos acredito que não seja). O fato é que Viagra é REMÉDIO PARA DISFUNÇÃO ERÉTIL! Simples assim!
 
Se o caboclo não sofre de disfunção erétil, NÃO PRECISA tomar o medicamento, ora bolas!
 
O adolescente está no vigor da sua forma e saúde. Se há um período em que as relações sexuais devem ser memoráveis é na descoberta e na manutenção do seu ritmo. Se entupir de Viagra nessa fase é assinar atestado de burrice! Além do que, corre um enorme risco de ter que enfrentar uma doença chamada PRIAPISMO (quando o pênis permanece ereto por mais de três horas e, em decorrência disso, o sangue coagula). Lindo! Ao invés de dar um show de performance e causar inveja no mais viril dos mortais, o cidadão acaba tendo que passar por cirurgia, e, de brinde, recebe uma impotência sexual que estimulante nenhum dará jeito. A solução passa a ser prótese peniana, ou seja, a eterna ereção artificial.
 
Você, querido adolescente que veio aqui xeretar, quer um bisturi cortando seu amado pênis? Quer pontos e curativos na sua área mais preciosa? Quer um membro com ereção artificial para o resto da vida? Nãããão? Então faça a gentileza para você mesmo de se poupar. Seja inteligente o suficiente para não se valer de remédio para fugas. Ou você acredita que isso NUNCA lhe acontecerá? Veja as estatísticas! Leia os relatos de quem se lascou e compare com a sua postura! Eles tinham certeza que ia dar certo. O Google e seus dedinhos velozes farão uma parceria perfeita nessa pesquisa. Termina de ler aqui e vai lá!
 
E mais, saiba que a dona da sua ereção é a mulher e se você usar Viagra ESTRAGARÁ TUDO. Ela precisa provocar a sua ereção para que seu pênis tome o formato do canal da vagina dela. Só assim a relação será prazerosa para ela e você nunca será esquecido. É uma questão de energia. Sabe a tal química? Além de outras coisas, é isso! Funciona assim: ainda que esteja inseguro, para a mulher que gosta realmente de você, pouco importa! Ela saberá conduzir a relação a partir do sentimento. Existe algo fantástico na relação em que os dois estão sóbrios e se gostam de verdade! Droga nenhuma será capaz de sequer se aproximar. Dê uma olhadinha nos outros textos deste blog sobre sexualidade!
 
Por falar em droga...
 
Os porres se tornaram uma regra. Adolescente nenhum pega balada sem chapar (viu mãe?). Bebida ficou banal e o diferente é alucinar: maconha, cocaína, êxtase, lança, LSD e MUITAS outras opções. Cada uma com a sua peculiaridade, com o seu atrativo, com a sua ilusória vantagem. Umas deixam cheiro, outras são mais sutis, mas todas, SEM EXCEÇÃO, deixam vestígios. Mãe atenta não perde o filho para o vício, a menos que ele traga registrado em seu espírito essa superação.
 
A batalha é dos dois, não é um problema dele e muito menos culpa dela, da mãe. Há responsabilidades por ações e omissões, o que trataremos em breve, mas neste momento, o que importa, é a atenção, a informação, a vigilância.
 
Se seu filho é pré-adolescente, ligue suas antenas! Ele tem um encontro marcado com a droga. Talvez por interesse pessoal ou porque algum amigo usa, ou por rebeldia, ou para provar que é macho... Não seria sensato tentar relacionar todas as prováveis causas porque elas são inúmeras. Fazê-lo forte e seguro para que saia ileso é sua função, mãe. Crie as condições.
 
No caso específico do Viagra, a dependência nem é química, é psíquica. O usuário deixa de acreditar que sem o remédio será capaz de uma ereção. Ou teme não alcançar o mesmo desempenho. O que num primeiro momento o fez sentir-se o máximo, nas próximas circunstâncias da vida o fará sentir-se um lixo se falhar. A saída é nunca mais deixar de consumir o estimulante sexual.
 
O medo do fracasso o faz ignorar completamente os riscos para a sua saúde. Seu conceito de felicidade passa a se sustentar na impressão que causou na mulherada que provou da sua virilidade, ainda que artificial. Um completo engano, pois sem que a mulher provoque a ereção e conduza a relação sexual, o verdadeiro orgasmo se afasta bruscamente. O corpo dela se nega e abre espaço para dores e desconfortos. Se numa relação de duração normal isso já pode acontecer, numa relação regada a Viagra o trauma pode ser eterno!
 
Esse texto tem caráter preventivo. Falei às senhoras e senhores, aos adolescentes, às mães. Falo aos que quiserem ouvir, ler, saber.
 
Escrevi “Drogas: da dependência à liberdade consciente” certa de que a informação ali contida salva vidas. Salva mesmo! Já tive confirmações preciosas em menos de 1 mês desde o seu lançamento. Ele está à disposição e eu não ganho nada com isso. Cedi todos os direitos autorais. Mas se não me gera lucro, porque faço? Para que minha filha e sua geração tenham uma chance... Menos dor, mais liberdade e felicidade sustentadas numa preciosa consciência.
 
Sigo escrevendo...
 
 
Matérias que li antes de compor este texto:

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

LIVRO “DROGAS: DA DEPENDÊNCIA À LIBERDADE CONSCIENTE”



Os dias se tornam muito longos quando se está à espera de um acontecimento... Acaba de ficar pronto o segundo livro que tenho a honra de assinar a autoria: “DROGAS: DA DEPENDÊNCIA À LIBERDADE CONSCIENTE”.

Meu agradecimento é profundo. Cada palavra não está ali por acaso... Cada composição, cada afirmação, cada informação tem um propósito maior. Tal qual o livro “MULHERES: MÃES E REEDUCADORAS DOS FILHOS DE HÓRUS”, seus direitos autorais estão cedidos à Fraternidade Lux de Harmonização e, assim, sua renda também se destina a uma causa nobre: a assistência social.

Minha vida de trabalho voluntário completa 7 anos e é assim que celebro: escrevendo e compartilhando! Tenho esperança e acredito na força de todo esse conteúdo que me propus a explorar.

Falar sobre drogas não é um tema suave. Envolve muita dor. Por outro lado, uma vez desvendados os seus mistérios e compreendidas as suas causas, a sensação é de muito poder. O poder da informação consciente! Isso fortalece e faz resistir. É exatamente aí que me sustento para realizar mais este trabalho: na força a ser transferida através da informação.

A dependência judia demais! Ainda que preencha a alma por um enorme vazio cultivado ao longo da vida, está, no fundo, ESCRAVIZANDO. Mas ninguém consegue ser feliz preso. A felicidade está na liberdade... na liberdade consciente.

Que cada leitor possa encontrar nas causas espirituais da dependência química a silenciosa resposta que nunca lhe fora dada. E que uma vez informado, faça um bom uso desse patrimônio.

Com profunda satisfação e reverenciando a cada mulher que me antecedeu neste trabalho, apresento “DROGAS: DA DEPENDÊNCIA À LIBERDADE CONSCIENTE”.

SINOPSE

Vive-se a era dos males modernos. A dependência química é um mal moderno e coletivo, mas a coletividade não a compreende assim e se comporta como se fosse um problema exclusivamente pessoal.

Incontáveis e crescentes casos de vícios tornaram o sofrimento alheio totalmente banalizado. Ainda assim, os aspectos que envolvem os estados alterados de consciência precisam ser tratados com maturidade e responsabilidade, uma vez que os discursos alcançam a rotina de muitas casas e provocam dor.

Por mais amor que os pais tenham dedicado, não conseguem saber qual será a atitude dos filhos diante do encontro com a droga. Sentem-se na iminência de uma tragédia e não alcançam garantias suficientes para torná-los “imunes” aos vícios.

Ninguém nasce com pré-disposição espiritual para a dependência química, mas a droga assumiu um caráter recreativo e tornou-se a manutenção de toda espécie de diversão. Entretanto, buscar o prazer na diversão fez com que a humanidade experimentasse um alto nível de frustrações pelo crescente vazio interior.

Gerações inteiras, num permanente processo de busca pelo prazer, encontram na droga uma resposta imediata e pessoal porque através dela é possível experimentar sensações altamente prazerosas que sozinho não se alcança.

O álcool proporciona o esquecimento, o cigarro acalma e a droga causa a sensação de preenchimento. O vazio de toda uma vida acaba preenchido pelo torpor.

O consumo está globalizado e as entregas chegam a toda parte do planeta. A indústria da droga se faz presente em todos os lugares, movimenta uma das maiores economias do mundo e alcança todas as culturas, raças e classes sociais.

Esta obra apresenta-se a favor do ser humano. Ela vem revestida do amor da força da criação e traz lucidez. A informação acolhida em suas páginas fortalece e faz resistir na exata medida que conduz à liberdade consciente. 

sexta-feira, 27 de julho de 2012

LITERATURA SEXUAL PICANTE E ESTIMULANTE



As opções são vastas. O mercado literário explora amplamente o tema sexualidade. Chega ao Brasil a tradução de uma trilogia polêmica por abordar o masoquismo em detalhes minuciosos.

A mídia noticiou: "Desde seu lançamento nos Estados Unidos, em março, vendeu mais de 10 milhões de exemplares em apenas seis semanas, tornando-se o maior fenômeno editorial dos últimos tempos. (...) No começo de junho, o serviço de verificação de venda de livros nos Estados Unidos, o BookScan, informou que a trilogia acabara de abocanhar 25% do mercado americano de ficção adulta, além de ter ganhado tradução para 37 idiomas."

Uau!!!

Mesmo sem conhecer o conteúdo, uma reflexão se faz bastante oportuna: o que leva 10 milhões de pessoas a buscar essa leitura, num período tão curto (apenas seis semanas)? Porque tamanho interesse? O que esses leitores estão buscando?

Ao deparar-se com os comentários de pessoas comuns (o que exclui os críticos literários) é possível identificar um preocupante “desespero sexual coletivo”. Os seres humanos se mostram sedentos por alguma informação capaz de mostrar-lhes o que sozinhos não conseguem enxergar, tampouco alcançar: o orgasmo máximo proporcionado por uma experiência sexual.

Vale tudo, servem-se de tudo, apelam para tudo. É tão sedutor e instigante quanto perigoso. Classificar como doentio não é válido. O aspecto doente dessas propostas sexuais é atual e, portanto, apresenta-se como uma espécie de “tendência”. Parece loucura, mas ser doente está na moda. Muitas pessoas, inclusive, se sustentam nesse status: “doente por sexo”! Como se tal rótulo, de alguma maneira, as diferenciasse com a vantagem de aproximá-las do tão almejado êxtase sexual.

E a ladeira desce... E o descalabro é profundo... Explorar esta abordagem pode render muitas páginas. No entanto, duas opções se apresentam: continuar descendo, se atolar e adoecer de verdade ou parar e olhar para cima.

“Mas eu quero sentir! Quero prazer! Quero experimentar esse êxtase, esse orgasmo máximo que uma relação sexual pode me proporcionar! Quero, portanto, continuar explorando esse universo!”

Lamento muito, mas não será com práticas sadomasoquistas e sexo animal ou grupal que conseguirá alcança-lo! O caminho não é este.

“Mas o meu mundo é esse, vibro isso, quero isso, vivo para isso, meu namorado (marido, parceiro) quer isso, a gente já fez muito disso e é aí que eu estou, com toda essa carga de expectativas!”

Então, compreenda: toda proposta de sexo animal gera de tudo, menos um orgasmo puro e verdadeiro. A energia gerada na relação sexual animalesca remete os envolvidos para uma experiência de exaurimento energético.

O orgasmo máximo que a humanidade busca é uma experiência ESPIRITUAL. Mostra-se inalcançável porque, de fato, é algo sobrenatural. Numa comparação racional, seria como viver uma experiência fora do corpo, ir até o céu e retornar, completamente lúcido para contar o que viu e tentar explicar as sensações.

Com o verdadeiro orgasmo também é assim. A experiência se dá através de um encaixe perfeito entre pessoas lúcidas que se AMAM e o sentimento alcançado a nada se compara por ser espiritual e único. Abre-se um portal. É indescritível por ser sagrado e, portanto, um mistério. É uma celebração, é fonte de felicidade duradoura porque preenche a alma. Trata-se de uma experiência que equilibra, restaura a saúde, encanta e remete para uma segurança típica de pessoas que alcançaram a liberdade.

O verdadeiro orgasmo eleva o espírito, preenche, faz feliz e liberta.

Já o sexo animalesco, sadomasoquista ou grupal (e todas as suas vertentes) adoece irremediavelmente e joga a humanidade no completo desespero por uma razão muito simples: mesmo sentindo euforias e atingindo níveis altíssimos de prazer (adrenalina), o espírito permanece CLAMANDO por um encontro sagrado. É uma inteligência que foge do controle humano E NÃO CESSA. Quanto mais longe dessa realidade sagrada e quanto mais práticas sexuais doentes, mais o espírito clama e implora por uma relação com amor. Se a pessoa ignora e persiste na atitude, permanece com um INCÔMODO DE ALMA e se desespera por não sentir o êxtase que as relações sexuais deveriam proporcionar. O máximo que se alcança no “sexo por sexo” ou no “sexo por puro prazer” JAMAIS sobreporá o verdadeiro orgasmo, que é inatingível sem amor. Um quadro desafiador de contraprova, no qual, repito, “vale tudo, servem-se de tudo, apelam para tudo”, mas nada funciona... A sede é eterna!

No dia seguinte, o esforço passa a ser SUPORTAR-SE. Eis que se apresentam as drogas e o álcool para aliviar essa insatisfação, completando o caos!

E assim a humanidade segue... inconsciente, doente, desesperada, sedenta, brutal, extremista, masoquista... refletindo nas atitudes sexuais todo o seu desequilíbrio.

Há tanto por saber! Você busca alívio? De qual informação ainda precisa?


segunda-feira, 16 de julho de 2012

POR UM FIO...


Banho preparado, água quentinha e um bebê, já sem roupa, rindo sobre a cama. Esticou os bracinhos e deu um abraço. Seu cheirinho e calor provocaram saudades de um momento presente porque sei que o calor não é eterno e muitas mães já não podem fazer isso...

Decidi escrever, nem sei por que. Acho que nunca havia sentido algo parecido. Até me tornar mãe, o mundo era um, mas agora tudo mudou. Ser responsável por uma vida me faz ver, nas atitudes das outras mães, consequências boas e ruins refletidas nos seus filhos. Bebês, crianças ou adolescentes, não importa! Todos filhos... muitas consequências.

Observo e questiono: Bebês com problemas emocionais? Crianças com dificuldade de aprendizado, de concentração, violentas ou doentes? Adolescentes com doenças incuráveis?

Até pouco tempo, me sentia indignada por não ter respostas. Alguns sofrimentos eram inaceitáveis para mim. Um bebê com câncer, por exemplo, era inconcebível! Qual o propósito divino de tanta dor para um inocente? Permaneci assim, inconformada, até ouvir que a doença de um bebê, em regra, é lição para os pais. Fez todo o sentido! Se o aprendizado fosse da criança, a doença se manifestaria quando ela pudesse entender seus porquês e não na fase da inconsciência.

Muitas mães não tem “a menor noção” das consequências das suas escolhas e atitudes. Os perfis são inúmeros: temperamentais, consumistas compulsivas, arrogantes, excessivamente carentes, ciumentas, inseguras, invejosas, críticas, mentirosas, prepotentes, irredutíveis, mandonas, briguentas, fofoqueiras, violentas, dramáticas, apegadas, superprotetoras, dissimuladas, fumantes, ébrias (alcoólatras em menor e maior grau), viciadas em droga, jogo, sexo, etc...

Sem se preocupar com a resultante da sua postura, a mãe compromete a saúde psíquica de um filho de forma irreparável. Atrevo-me a descrever um perfil muito comum: daquela que cresce acreditando no príncipe encantado (já que explorei esse assunto há pouco tempo).

Com o passar do tempo, a realidade que se apresenta não condiz com a expectativa criada. A frustração é inevitável e a revolta se apresenta como uma indesejável companheira de todas as horas. Soma-se ao corpo que não voltou à antiga forma, à casa que não está como deveria, ao marido que trocou a paixão por pequenas grosserias, ao limite estourado do cartão e a todas as demais limitações tão triviais que ela passa a experimentar. Um contexto em que a irritação profunda brota com toda a sua força e é metralhada com uma carga pesadíssima de cobranças, brigas, reclamações e insatisfações. O que? A criança? Quando muito é usada para atingir o outro.

Outro perfil: mulheres desprendidas, modernas, sensuais e atuais, em regra, permanecem fiéis à agenda, aos compromissos sociais, à disciplina para com o corpo. O filho é um mero detalhe e deve compor o cenário: roupinha linda, cabelinho perfeito, fazendo o que quiser (sem disciplina) para "dar sossego" e não atrapalhar a atuação da mãe.

Cada perfil requer a descrição de um quadro mais caótico do que o outro.

Criança saudável, razoavelmente comportada, inteligente, equilibrada e segura certamente é fruto de uma convivência coerente com as suas necessidades.

Nenhum bebê nasce triste, mimado, hiperativo ou emocionalmente desequilibrado. O que o torna assim é o meio. Criança nenhuma convive bem com gritos, bebida, cigarro, drogas, insatisfações, mentiras, surtos psicóticos, crises, baixarias (ainda que na tv), silêncios mórbidos provocados pelo quadro psicodepressivo dos pais.

Todas essas circunstâncias da vida têm desdobros. O trauma plantado na primeira infância se manifesta de muitas maneiras diferentes. Por isso atribui-se às mães a responsabilidade por tudo o que acontece de bom e ruim na vida dos seus filhos. Elas têm o poder de conduzir da melhor maneira e nem sempre o fazem. A omissão diante de momentos cruciais conduzem as vidas para um aprendizado sustentado em sofrimento. Um quadro em que as doenças e as perdas irreparáveis provam que efetivamente têm função. Somente diante do caos é que certas compreensões são alcançadas. Então, a Mãe Natureza tem se valido desse recurso com muita frequência. Ela tem permitido, como sempre fez, que espíritos predispostos a ensinar cumpram suas funções.

Por mais desequilibrada que seja a mãe, diante da dor do filho ela repensa a vida.

O problema é quando essa realidade chega: leito de hospital, fragilidade extrema e a vida por um fio. Olhar para quem você trouxe ao mundo e perceber que não mais poderá sentir seu cheiro nem seu calor é uma dor indescritível. A manifestação da vida é banalizada por não acreditarmos que ela pode sim acabar. Quando isso se aproxima ou de fato acontece, o vazio que se instala evidencia o tempo desperdiçado, mal aproveitado, os sucessivos erros cometidos sustentados em idiotices, carências e competições. Tudo o que se pede é mais uma oportunidade para abraçar, sentir que respira e está bem. Mas nem sempre é possível...

Todos os seres humanos sofrem perdas irreparáveis. Faz parte do ciclo da vida. Se você ainda não viveu essa experiência, fortaleça-se para enfrentar o que certamente virá. Essa afirmação está sustentada no óbvio e não se trata de nostalgia ou pessimismo. É um fato, é natural e evidente!

Do lado de lá, para onde se vai depois da última expiração, a convivência não será exatamente como era aqui. Tudo o que foi esquecido para permitir que esta experiência acontecesse será relembrado e o sentimento poderá ser um pouco diferente.

Que lá não haja culpas para que o olhar de cumplicidade e gratidão possa existir... e que aqui a lucidez desse momento torne melhor a convivência do agora, porque ela é única e preciosa!
 


quarta-feira, 20 de junho de 2012

CUIDADO, SUA FILHA NÃO É UMA PRINCESA!



A menos que você seja uma rainha... Se for esse o caso, perdão, majestade!

...

Até que uma mulher se torne mãe, é comum que ela mal observe a forma como os filhos das outras mulheres são educados. Em regra, as crianças são “umas fofas” ou “umas chatas”, simples assim!

Com a maternidade, o encanto que a envolve é tamanho que a mulher se transforma.

Muitas, compreendendo intuitivamente a importância do seu novo papel, trabalham incansavelmente pela vida que lhe fora entregue em confiança. Outras, no entanto, se perdem no encanto, na magia, na satisfação em ter aquele bebê nos braços e passam a trata-lo como se fosse “o mais lindo sobre a face da Terra”.

A ninguém é permitido tirar de uma mãe a sensação de que gerou “o mais belo dos belos”. As mães têm todo o direito de sentir-se assim porque é verdade! É a sua verdade!

O problema é que todas sentem da mesma maneira. Todos os filhos são “os mais lindos do mundo”.

“Ah! Mas nem sou eu, TODO MUNDO acha meu filho lindo!!!” De fato há crianças de beleza estonteante. É uma delícia olhar para elas! É uma delícia receber, através delas, elogios que a própria mãe nunca recebeu nem receberia se não fosse assim. Ela se projeta no filho (principalmente na filha) e se satisfaz plenamente! O ego grita!

Apesar de difícil, cabe a cada uma controlar seu sentimento de forma a não impor a sua verdade às outras mulheres. Mas para se controlar, é preciso de uma dose carregada de consciência. Do contrário, não se encontra razões que superem a satisfação que o ego proporciona.

A sensação é mais ou menos a seguinte: “Pronto! Chegou a minha vez! Esperei demais para sentir isso!” E sente, e transborda, e espalha um sentimento absolutamente comum como se fosse exclusivo. Não se vê agindo assim e nem é capaz de avaliar as consequências dessa postura. Mas não foi para massagear o ego das mães que os filhos vieram ao mundo! Muito pelo contrário. Vieram para, entre muitas coisas, ensinar a elas o amor incondicional.

Comportar-se como se o seu filho fosse “o melhor do mundo” acarreta:
1. Num sentimento bastante amargo por parte das outras mães
2. Na competição acirrada que reina entre as mulheres
3. Em estragos de proporções inimagináveis para a vida do seu próprio filho

É evidente que os momentos de afeto são fundamentais e que palavras carinhosas tornam as crianças mais seguras e felizes. É muito saudável dizer para uma filha:

“Meu amor!” (Sim, o amor é seu e você o dedica a ela!)
"Minha querida!” (De bem-querer. Ela é querida para você? Diga!)
“Coisa fofa da mamãe!” (Bebês são fofos mesmo!)
“Como você está cheirosa!” (Hum... cheirinho de bebê... delícia!)

Nada disso é mentira e, portanto, não faz mal.

Agora... Em reiterados momentos de empolgação reafirmar para uma criança que ela é “a coisa mais linda DO MUNDO”, “a melhor DE TODAS”, “INSUPERÁVEL”, blá-blá-blá..., uma PRINCESA!

Tem certeza que não há, no mundo inteiro, uma criança mais linda que a sua? Trata-se de uma opinião unânime? É a melhor e insuperável em que? Em tudo? Na beleza, na inteligência, na herança, no carisma? Há um reino, com súditos e muita riqueza para a sua princesa, ou você faz parte dos que trabalham para pagar as contas?

Ora, avalie com sensatez a reflexão proposta. Chamar sua filha de princesa não seria um problema se você não a tratasse como tal. Da mesma forma, de nada adianta eliminar a palavra “princesa” do seu vocabulário, mas permanecer com um comportamento que reafirme silenciosamente que o mundo fará tudo o que ela quiser. Obviamente não será assim. Em algum momento essa expectativa será duramente frustrada!

O príncipe encantado não vai aparecer, não haverá serviçais, nem palácio, tampouco a promessa de vida perfeita com um final feliz.

A vida é séria e deve impor rigor e disciplina para que ela entenda o significado da palavra sacrifício e aprenda a valorizar seus dias. Do contrário, sua filha se tornará um poço de frustrações. O vazio que ela experimentará poderá ser o responsável por desequilíbrios que levem a uma infelicidade profunda.

Pior do que todo esse sofrimento será o momento em que ela perceber a parcela de culpa da própria mãe nesse processo.

Verá que a mãe, ao invés de conduzi-la pela vida de forma realista e torna-la capaz de lutar pelas próprias conquistas, a fez acreditar num mundo fantasioso, construído com base em elogios, competições e a falsa ideia de que era uma princesa.

Ao se tornar adulta, no lugar de uma alma preenchida estará um enorme vazio.


Sem qualquer informação acerca da sua própria existência e sem compreender o que “fizeram” com a sua psiquê, buscará ser feliz como puder (como todas estão buscando): consumindo, se expondo, sustentando estereótipos, demonstrando carências profundas ou egoísmos absurdos, comendo compulsivamente, bebendo, fumando, adotando posturas agressivas, usando drogas.

Não importa a forma, são todos recursos que entorpecem um desconforto que a alma manifesta.

É triste!

Em pensar que o bebê chegou cheio de encanto e gerou tanta satisfação!

Seria possível lembrar-se, quando estiverem a sós (você e seu bebê), que está em suas mãos a felicidade dessa criança? Seria possível despender uma dose razoável de esforço pessoal para controlar os impulsos do seu ego?

Isso poderá render-lhe uma felicidade moderada, porém permanente a ser experimentada ao longo da vida.

Sem essa consciência, toda satisfação será desperdiçada na primeira infância e os frutos da adolescência e vida adulta poderão estar irremediavelmente comprometidos.

Revista-se do poder que a força da criação investiu em você. Observe as manifestações do seu ego. Saia dessa “faixa” degradante em que a maioria das mulheres se encontra. Faça a diferença pela felicidade dos filhos. Assim, eles poderão ser melhores para eles próprios e não “melhores do que os outros”. Essa é a sua contribuição!

Imagens: Gettyimages

quinta-feira, 14 de junho de 2012

DESPERTANDO OS SENTIDOS, UM MANUAL PRÁTICO



Passei o mês de maio sem novos posts. Não publiquei, mas não deixei de escrever. Estava preparando um material que acaba de ficar pronto.

Nos últimos tempos, tenho conversado bastante (pessoal e virtualmente). Conversas profundas que me fizeram observar um problema muito comum: as pessoas realmente desconhecem regras básicas sobre o funcionamento do seu próprio corpo. Não me refiro às reações químicas complexas ou aos nomes científicos porque também desconheço, mas sim às informações muito básicas mesmo, como a real importância dos 5 Sentidos, por exemplo.

Há alguns anos fui reapresentada aos meus sentidos. Descobri que vinha fazendo tudo errado e, o pior, na certeza de que estava certo. Comer, ouvir, ver, sentir cheiros e toques estava tão mecanizado que somente me dei conta da falta que tudo isso fazia quando me mostraram que eu tinha um comportamento ausente. O primeiro desafio foi compreender o que é um “comportamento ausente”. Num segundo momento, a superação passou a ser “permanecer presente”.

Relembrando minha própria experiência, observando que muitas pessoas (quero dizer muitas mesmo) passam pela mesma dificuldade e consciente de que o “comportamento ausente” é a porta para muitos desequilíbrios, me senti motivada a escrever.

Reafirmo: o comportamento ausente e mecanizado é a porta para incontáveis desequilíbrios que entram pela sua mente, se instalam nas suas emoções e se manifestam no físico, através das doenças, principalmente as psicossomáticas, também chamadas de males modernos (depressão, estresse, angústia, síndrome do pânico, ansiedade, obesidade, etc).

Nesse contexto, nasceu “Despertando os Sentidos – Um manual prático para restaurar a sensibilidade”.

Ele vem carregado de boas vibrações para que você alcance a importância dos seus 5 Sentidos e possa, através dos vários exercícios propostos, adquirir hábitos extremamente simples e saudáveis para se conduzir mais feliz pela vida.

Essa é a minha contribuição para que seus dias possam ser melhores.

Desfrute!

 

sábado, 2 de junho de 2012

DEUS PAI, NATUREZA MÃE!


Como a vida é feita de fases, começo a experimentar mais uma: é hora de ensinar uma pessoinha a rezar. Tenho duas opções: reforçar os padrões que por séculos se repetem ou romper com estes mesmos padrões que recebi sem qualquer consciência.

Vou romper. Não posso ensiná-la que existe um Pai, um Filho e um Espírito Santo sem dizer-lhe que existe também uma Mãe. Deus tem Mãe! “Santa Maria, Mãe de Deus!” Isso eu aprendi bem. Mas porque Ela não é reverenciada como a força máxima do Universo? A criação é feminina, o útero é um cálice sagrado. É através da Mulher que todos chegam ao planeta. Ela é o portal entre as dimensões. Porque negam sua existência e importância?

Sou Mulher. Aprendo a cada dia quão fundamental é a atuação feminina para a transformação que o mundo requer. Vejo Mulheres guerreiras fazendo a diferença, lutando por causas nobres, espalhando o amor, ao mesmo tempo em que sou obrigada a reconhecer os quilos de outras mulheres sem a menor consciência do contexto sagrado que as envolve.

Todas as formas de vida dependem de uma mãe para sobreviver. A expressão máxima do amor sobre a Terra é o cuidado. Mãe cuida! Já nasce sabendo. Toda mulher é também mãe, independentemente de ter dado à luz um filho biológico.

Há uma legião de guerreiras trabalhando árdua e anonimamente pela transformação do mundo, a começar pelo seu próprio mundo. Muitas se preparam para este trabalho.

Se você pretende participar e colher os bons frutos, passe a vibrar: “No que posso ser útil?” A resposta chegará.

Está decidido: a oração de todas as noites, no meu quarto, incluirá a Mãe! Mãe Natureza! Mãe de Deus! Mãe do Mundo! Mãe Terra! Vida, a Grande Mãe! Mãe que me trouxe ao mundo! Mãe da Mãe, Mãe da Avó, da Bisavó e todas as Mães Ancestrais que perpetuaram a espécie humana sobre a face da Terra, se doando!

Para que as Filhas possam ter uma chance de liberdade plena!

Que assim seja!
Imagem: elmundodemarisol.blogspot.com.br

 
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