As opções
são vastas. O mercado literário explora amplamente o tema sexualidade. Chega ao
Brasil a tradução de uma trilogia polêmica por abordar o masoquismo em detalhes
minuciosos.
A mídia
noticiou: "Desde
seu lançamento nos Estados Unidos, em março, vendeu mais de 10 milhões de
exemplares em apenas seis semanas, tornando-se o maior fenômeno editorial dos
últimos tempos. (...) No começo de junho, o serviço de verificação de venda de
livros nos Estados Unidos, o BookScan, informou que a trilogia acabara de
abocanhar 25% do mercado americano de ficção adulta, além de ter ganhado
tradução para 37 idiomas."
Uau!!!
Mesmo sem
conhecer o conteúdo, uma reflexão se faz bastante oportuna: o que leva 10 milhões
de pessoas a buscar essa leitura, num período tão curto (apenas seis semanas)? Porque
tamanho interesse? O que esses leitores estão buscando?
Ao
deparar-se com os comentários de pessoas comuns (o que exclui os críticos
literários) é possível identificar um preocupante “desespero sexual coletivo”. Os
seres humanos se mostram sedentos por alguma informação capaz de mostrar-lhes o
que sozinhos não conseguem enxergar, tampouco alcançar: o orgasmo máximo proporcionado
por uma experiência sexual.
Vale tudo,
servem-se de tudo, apelam para tudo. É tão sedutor e instigante quanto perigoso.
Classificar como doentio não é válido. O aspecto doente dessas propostas
sexuais é atual e, portanto, apresenta-se como uma espécie de “tendência”.
Parece loucura, mas ser doente está na moda. Muitas pessoas, inclusive, se
sustentam nesse status: “doente por sexo”! Como se tal rótulo, de alguma
maneira, as diferenciasse com a vantagem de aproximá-las do tão almejado êxtase
sexual.
E a ladeira
desce... E o descalabro é profundo... Explorar esta abordagem pode render
muitas páginas. No entanto, duas opções se apresentam: continuar descendo, se
atolar e adoecer de verdade ou parar e olhar para cima.
“Mas eu
quero sentir! Quero prazer! Quero experimentar esse êxtase, esse orgasmo máximo
que uma relação sexual pode me proporcionar! Quero, portanto, continuar
explorando esse universo!”
Lamento
muito, mas não será com práticas sadomasoquistas e sexo animal ou grupal que
conseguirá alcança-lo! O caminho não é este.
“Mas o meu
mundo é esse, vibro isso, quero isso, vivo para isso, meu namorado (marido,
parceiro) quer isso, a gente já fez muito disso e é aí que eu estou, com toda
essa carga de expectativas!”
Então, compreenda:
toda proposta de sexo animal gera de tudo, menos um orgasmo puro e verdadeiro.
A energia gerada na relação sexual animalesca remete os envolvidos para uma
experiência de exaurimento energético.
O orgasmo
máximo que a humanidade busca é uma experiência ESPIRITUAL. Mostra-se
inalcançável porque, de fato, é algo sobrenatural. Numa comparação racional,
seria como viver uma experiência fora do corpo, ir até o céu e retornar,
completamente lúcido para contar o que viu e tentar explicar as sensações.
Com o
verdadeiro orgasmo também é assim. A experiência se dá através de um encaixe
perfeito entre pessoas lúcidas que se AMAM e o sentimento alcançado a nada se
compara por ser espiritual e único. Abre-se um portal. É indescritível por ser sagrado
e, portanto, um mistério. É uma celebração, é fonte de felicidade duradoura porque
preenche a alma. Trata-se de uma experiência que equilibra, restaura a saúde,
encanta e remete para uma segurança típica de pessoas que alcançaram a
liberdade.
O verdadeiro
orgasmo eleva o espírito, preenche, faz feliz e liberta.
Já o sexo
animalesco, sadomasoquista ou grupal (e todas as suas vertentes) adoece
irremediavelmente e joga a humanidade no completo desespero por uma razão muito
simples: mesmo sentindo euforias e atingindo níveis altíssimos de prazer
(adrenalina), o espírito permanece CLAMANDO por um encontro sagrado. É uma
inteligência que foge do controle humano E NÃO CESSA. Quanto mais longe dessa
realidade sagrada e quanto mais práticas sexuais doentes, mais o espírito clama
e implora por uma relação com amor. Se a pessoa ignora e persiste na atitude,
permanece com um INCÔMODO DE ALMA e se desespera por não sentir o êxtase que as
relações sexuais deveriam proporcionar. O máximo que se alcança no “sexo por
sexo” ou no “sexo por puro prazer” JAMAIS sobreporá o verdadeiro orgasmo, que é
inatingível sem amor. Um quadro desafiador de contraprova, no qual, repito,
“vale tudo, servem-se de tudo, apelam para tudo”, mas nada funciona... A sede é
eterna!
No dia
seguinte, o esforço passa a ser SUPORTAR-SE. Eis que se apresentam as drogas e o
álcool para aliviar essa insatisfação, completando o caos!
E assim a
humanidade segue... inconsciente, doente, desesperada, sedenta, brutal,
extremista, masoquista... refletindo nas atitudes sexuais todo o seu
desequilíbrio.
Há tanto por
saber! Você busca alívio? De qual informação ainda precisa?
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