Escrevo para esclarecer e elucidar. Trago informações que um dia me surpreenderam e ainda encantam. Se assim não for, me abstenho. Sinto uma força que não é minha ao me dirigir às mulheres. Se fosse apenas minha, talvez parasse no meu ego, no egocentrismo, no egoísmo próprio “das humanas”. Mas quando me predisponho à discussão sobre o feminino, tão sagrado, uma força maior me conduz. Essa força vibra no coração; pulsa e envolve. Através dela, informações são trabalhadas e criam verdadeiras oportunidades de melhora. É com esse propósito que começo um ensaio sobre sexualidade. O que é certo e o que é errado em se tratando das relações sexuais? Onde fica o pecado? Sexo representa liberdade ou a completa libertinagem? Todas as respostas para essas questões perdem a força diante da pergunta: como você se sente depois de uma relação sexual? Em paz? Feliz? Plena? Ou o sentimento que lhe povoa beira a angústia, o nojo, o vazio, a aversão, a apatia, a sensação de ter sido usada? Ninguém precisa saber da sua resposta porque ela permanece em segredo entre você e seu corpo, entre você e seus sentimentos, entre você e seus pensamentos. Observar-se no momento “pós-relação sexual” (ou no dia seguinte) deve servir de norte para a próxima decisão em manter ou não uma relação tão íntima com aquela pessoa. Apenas você poderá saber o que lhe faz verdadeiramente bem e o que deprime, angustia e traz sofrimento. Observando-se, poderá decidir por si só.
Imagem: Gettyimages
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