“Então quer dizer que a mulher tem que ser submissa? Tenha a santa paciência!” Calma! Submissão é muito diferente de subjugação, de humilhação, de anulação. Nada mais empobrecedor do que a crítica sem fundamento e a distorção do real sentido das coisas, como aconteceu com a palavra submissão. Para compreendê-la, primeiro é preciso fragmentá-la. Para tanto, valho-me do trecho do livro Mulheres:
Submissão é a união de “sub” e “missão”. (...) “Sub” significa servir. “Missão” significa causa. Submissão é, portanto, se submeter, servir a uma missão de vida, servir a uma causa. (...) A missão mais sublime de um ser humano é criar, educar e reeducar outro ser humano. Essa é a missão (...)
Mas as mulheres desconhecem essa informação. Seguem acreditando que submissão é sinônimo de ser “capacho” e, enquanto o entendimento permanecer esse, todos perdem: a mulher, revoltada ou conivente com a condição de “capacho”, não exerce seu verdadeiro papel e perde a oportunidade de evoluir e alcançar o amor incondicional; o homem, dominador ou não, perde valiosas oportunidades de ser sabiamente conduzido; os filhos, sofrendo as consequências dos equívocos da mãe, reproduzem padrões de comportamento e perdem a chance de fazer diferente com a própria vida. Enfim, quando a mulher perde, o homem perde e os filhos perdem, quem ganha? E esse quadro de perda generalizada permanecerá assim até quando? Ora, a mudança, vista por esta simples ótica, não lhe parece possível? Não somente parece como é verdadeiramente possível. Compreender o real sentido da palavra submissão é o primeiro passo rumo a uma transformação cósmica. O segundo passo será seu esforço pessoal no exercício da missão divina de ensinar. Uma vez predisposta, assistência não lhe faltará, acredite!
Imagem: Gettyimages
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